segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Enxerto Romeno


Madame Chanchanou caminhava pelas ruas fria de Bucareste, ao leste, prédios elevados a oprimiam, junto com a sujeira, as vestimentas Adidas/Cordão de Ouro/Cabelos Xucros de seus habitantes, que falavam em um Russo com Italiano mal dito e sem prazer algum na linguagem. De fato Mme. Chanchanou não era romena e sim francesa, no entanto durante um uma sessão do subúrbio de Clermont Auvergn habitada por trabalhadores braçais de Michellan, vulgo proletários sem escolarização e por seu modo imigrantes Mme. Chanchanou conheceu Estaphan Dedelus. Saíram os dois de uma amostra de cinema Romeno, o filme era uma obra do tempo comunista, com grande propaganda dos prados centrais europeus, com um povo que lutava por sua identidade sem antes esquecer os prazeres da vida. Ambos se dirigiram a um pequeno café na rua N. de N. O Café Du Progress, pediram ambos café, um na frente do outro, sem maniqueísmo. Messie Dedelus retirou um livro de sua bolsa de Couro vulgar sem identificação de fabricação. O livro era Madame Bovary, ao mesmo instante Chanchanou que se achava uma pequena caipira e gostaria de conhecer o mundo, e sem dúvida já havia lido O livro de Monsieur Flaubert ficou surpresa e feliz com o ato do rapaz, muito bonito, vestindo um paletó Cotellet. Com seus olhos direcionados sem premeditação e sem perceber o tempo, ao mesmo tempo que Estephan já havia folheado 5 folhas do romance contorcendo em alguns momentos o rosto como se fosse um jovem aprendendo as primeiras letras, ao pegar um cigarro e no ato de acender olhou diretamente nos grandes olhos desmesurados e marrons como chocolate de Mademoiselle Chanchanou. As vistas se turvaram e típico da juventude sentiram imediatamente ambos um certo desejo de baixar as vistas e certa tremedeira nos antebraços, braços, ombros, panturrilhas e esfriamento dos pés ao contato do chão em seus calçados.

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