Madame Chanchanou caminhava pelas ruas fria de
Bucareste, ao leste, prédios elevados a oprimiam, junto com a sujeira, as
vestimentas Adidas/Cordão de Ouro/Cabelos Xucros de seus habitantes, que
falavam em um Russo com Italiano mal dito e sem prazer algum na linguagem. De
fato Mme. Chanchanou não era romena e sim francesa, no entanto durante um uma
sessão do subúrbio de Clermont Auvergn habitada por trabalhadores braçais de
Michellan, vulgo proletários sem escolarização e por seu modo imigrantes Mme.
Chanchanou conheceu Estaphan Dedelus. Saíram os dois de uma amostra de cinema
Romeno, o filme era uma obra do tempo comunista, com grande propaganda dos
prados centrais europeus, com um povo que lutava por sua identidade sem antes
esquecer os prazeres da vida. Ambos se dirigiram a um pequeno café na rua N. de
N. O Café Du Progress, pediram ambos café, um na frente do outro, sem
maniqueísmo. Messie Dedelus retirou um livro de sua bolsa de Couro vulgar sem
identificação de fabricação. O livro era Madame Bovary, ao mesmo instante
Chanchanou que se achava uma pequena caipira e gostaria de conhecer o mundo, e
sem dúvida já havia lido O livro de Monsieur Flaubert ficou surpresa e feliz
com o ato do rapaz, muito bonito, vestindo um paletó Cotellet. Com seus olhos
direcionados sem premeditação e sem perceber o tempo, ao mesmo tempo que
Estephan já havia folheado 5 folhas do romance contorcendo em alguns momentos o
rosto como se fosse um jovem aprendendo as primeiras letras, ao pegar um
cigarro e no ato de acender olhou diretamente nos grandes olhos desmesurados e
marrons como chocolate de Mademoiselle Chanchanou. As vistas se turvaram e
típico da juventude sentiram imediatamente ambos um certo desejo de baixar as
vistas e certa tremedeira nos antebraços, braços, ombros, panturrilhas e
esfriamento dos pés ao contato do chão em seus calçados.
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